As chuvas dos últimos dias que caiu nas cabeceiras do rio Itapemirim, deixaram em alerta as populações ribeirinhas e agricultores.
O nível do rio já está com a sua capacidade máxima para o seu transbordamento. A Avenida Beira Rio que está sendo construída, em determinado ponto já foi inundada.
Diversas pastagens de propriedades circunvizinhas estão ocupadas pelas águas. Animais estão ficando ilhados principalmente bois que são surpreendidos pela elevação brusca do nível das águas.
A lavoura que mais tem sofrido com as enchentes é a da cana de açúcar que ficam próximas ao rio. Diversos pescadores se dizem preocupados, pois falam que o rio está “tomando água” e ainda nem começou as chuvas na região.
O experiente pescador Laércio Gomes de Oliveira comentou que esse período as águas do Itapemirim ficam elevadas. Mas nem tanto. As chuvas aqui ainda nem chegaram. Na última grande enchente que aconteceu no começo de 2004, o município sofreu o seu maior transbordamento.
Comunidades ficaram isoladas, somente com a utilização de helicópteros foi possível chegar a alguns locais. A prefeita Norma Ayub, que tinha acabado de assumir o cargo, foi obrigada a decretar estado de calamidade pública.
Diversos pontos da rodovia que liga a sede até a BR-101, na altura de Rio Novo do Sul, foram destruídas, e para resolver o problema a prefeitura construiu três pontes ao longo da via, para canalizar o fluxo de água que vem das pastagens que ficavam inundadas.
A obra vai passar pelo seu primeiro teste. O velho agricultor Manoel Jorge Ferreira, fez uma pertinente observação: “Essa área era um grande brejal, o homem não pode interferir na natureza. A água dá e a água toma.”, finaliza
