Não é historia de pescador, geralmente recheada de aumentativos e mentiras. O fisioterapeuta Rodrigo Costa de Oliveira pescava com seu cunhado Fabiano Moreira, na foz do rio Itapemirim, na Barra, no dia 22 ultimo, praticavam a pesca embarcada.
Rodrigo munido de um molinete Beta 400 da Marine; com linha 0,40 mm importa; com isca artificial lelé, e com uma vara de fibra de vidro, já havia desistido de tentar uma pescaria que, segundo, “estava minguada” disse.
“Eu mantinha a ponta da vara baixa, perto da água quando de repente o molinete sem trava chegou a chiar, senti que era um peixe de grande porte, foi uma luta que demorou mais de uma hora. Consegui com a ajuda do Fabiano da Maramotos- como é conhecido- aproximar do barco, e com uma puçá, ele abraçou literalmente o peixe.”
Foi nesse momento que os pescadores deram conta que tinham pescado um imenso Tarpom, também conhecido como Camurupim de 20 kg. Os camurupins freqüentam o litoral do Espírito santo de novembro a janeiro.
Gostam de regiões de águas rasas e quentes, desembocaduras de rios e manguezais. Os exemplares da espécie ultrapassam os 100kg, explicou a esposa de Rodrigo e também aficionada por pescaria. A artista plástica Caroline Moreira da Costa, disse ainda que muitos os consideram como os peixes mais esportivos do mundo. “Essa pescaria deixou meu marido com o corpo doendo o dia todo” reclama a esposa.
Caroline, que prepara com seu marido a inauguração da clinica fisioterápica “Center Físico”, com que existe de mais moderno no ramo, acrescenta que, é muito difícil fisgar um Camurupim com um equipamento frágil para o tamanho e com o grau de dificuldade para sua captura.
Geralmente esse peixe é fisgado no arpão ou com equipamentos especiais, pois eles se livram facilmente de anzóis graças a seus saltos fora da água à dureza de sua boca. O fisioterapeuta Rodrigo Costa disse que os pescadores se surpreenderam com o tamanho do Camurupim e informaram que nunca foi pescado no litoral de Marataízes um peixe da espécie com esse tamanho e peso,